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Luiz Vieira – Luiz Vieira

Colaboração do Arlindo.

O disco tem letras muito bonitas mas não é dançante, não é um disco de forró.

Tem apenas uma faixa dançante, que é “Rato Rato” de Casemiro Rocha e Claudino Costa.

Luiz Vieira – Luiz Vieira
1974 – Odeon

01. Guarânia da Saudade (Luiz Vieira)
02. Os Olhinhos do Menino (Luiz Vieira)
03. Nossa Vez (Luiz Vieira)
04. Ave Maria dos Retirantes (Luiz Vieira)
05. Menino de Braçanã (Luiz Vieira / Arnaldo Passos)
06. Prelúdio Para Ninar Gente Grande (Menino Passarinho) (Luiz Vieira)
07. Rato Rato (Casemiro Rocha / Claudino Costa)
08. Paz do Meu Amor (Prelúdio Nº 2) (Luiz Vieira)
09. Resto de Quem Parte (Luiz Vieira)
10. Cortejo (Luiz Vieira)
11. Estrela de Veludo (Luiz Vieira)
12. Zé Valente (B. Barbosa / Luiz Augusto)

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Sivuca – Vê Se Gostas

O áudio é uma colaboração do Arlindo; as capas foram cedidas pelo Eugênio Cavalcanti, de João Pessoa – PB

Mais um raríssimo disco do Sivuca.

Destaque para “André de Sapato Novo” de André Victor Correia; e para “Guriatã de Coqueiro” de Ratinho.

Sivuca – Vê Se Gostas
1959 – Odeon

01. Vê Se Gostas (Waldir Azevedo / Otaviano Pitanga)
02. Faceira (Ary Barroso)
03. André de Sapato Novo (André Victor Correia)
04. Sai o Trem (Leda Moutinho / Sivuca)
05. Meu Bem Me Deixou (Eddy Édson / Waldir Cardoso)
06. O Lapes do Lopes (Barredo / Simões)
07. Fita Amarela (Noel Rosa)
08. Guriatã de Coqueiro (Ratinho)
09. Apanhei-te Cavaquinho (Ernesto Nazareth)
10. Cante Novamente (Paulo Gilvan / Édson França)
11. Praias de Nazaré (Humberto Teixeira)
12. Cidade Maravilhosa (André Filho)

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Clara Nunes – Clara Nunes

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Origens

Clara Nunes nasceu em Paraopeba, Minas Gerais, em 1943. Seu pai era violeiro, e participava das Folias de Reis, e foi por isso que, desde a infância, Clara teve contato com a música popular. Em 1959, Clara, que já era órfã, mudou-se para Belo Horizonte. Começou a carreira artística em um concurso de calouros, em 1960. Ela venceu a fase regional do concurso, e assumiu um emprego na Rádio Inconfidência, chamado “Clara Nunes convida”. Ela fez muito sucesso na rádio, então, em 1963, foi convidada para estrear um programa de entrevistas e música na TV Itacolomi. Por causa desse programa, Clara foi ficando famosa na região, e foi travando contatos importantes com artistas e produtores do Rio de Janeiro e São Paulo. Então, logo em 1965, fez um teste na gravadora Odeon. Aprovada, mudou-se para o Rio de Janeiro. Os planos da Odeon para Clara Nunes eram transformá-la em uma grande cantora de boleros. A gravadora investiu pesado: quando Clara gravou o primeiro LP, em 1966, fez muita propaganda e enfiou a cantora em vários programas de auditório de sucesso. Mas a estratégia não funcionou. Embora Clara cantasse muito bem, não fez o sucesso esperado. A Odeon insistiu, e Clara cantou e gravou vários gêneros, como bolero, romântico e boleros, também sem conseguir sucesso. Em 1968, a própria Clara, com ajuda de Ataulfo Alves, pediu aos diretores da Odeon que a deixassem gravar samba, um genro que andava em baixa. Ela fez relativo sucesso, mas não o que a gravadora Odeon esperava.

Então, nos anos de 1969 e 1971, uma mudança crucial tomou curso em sua vida. Clara nasceu católica e fez a primeira comunhão, mas, no Rio de Janeiro, ao conhecer a umbanda, teve com ela profunda identificação. Ela fez uma viagem para a África e, quando voltou, se aproximou mais ainda da umbanda. Então, ela apresentou à Odeon uma nova proposta de carreira, com mudanças no repertório e referências marcadas à cultura afrobrasileira, incluindo as religiões. A proposta era arrojada, e a gravadora ficou reticente. Mas Clara insistiu, e o projeto foi levado adiante. Então, a nova fase da carreira de Clara Nunes associava a cantora ao samba e à umbanda. Ela imprimiu um novo estilo à sua imagem artística. Passou a se apresentar apenas de branco, gravou pontos de umbanda e candomblé, fez até curso de expressão corporal e dança afro. Ela também procurou se aproximar de compositores como Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeias, Romildo e Toninho, Martinho da Vila, João Nogueira e outros. Foi nesse período também que conheceu a Portela, escola de samba de seu coração. Ela fazia questão de revelar e valorizar sua fé.

Foi nesse período que gravou o LP da postagem de hoje, o primeiro dessa fase da cantora, que logo virou sucesso de vendas. Ela inclusive quebrou um tabu, o de que “mulher não vende disco”, chegando a vender 400 mil cópias, mais até do que o Rei Roberto Carlos. Em 1974, Clara terminou um relacionamento com Adelzon Alves, que era também seu parceiro musical, e um dos responsáveis pela aproximação de Clara da umbanda e do samba. No ano seguinte, ela gravou Claridade, o disco de maior vendagem. Logo depois, ela casou-se com Paulo César Pinheiro, e foi se afastando da umbanda, e se aproximando novamente do catolicismo. Mas, em suas declarações, ela deixava clara a sua espiritualidade evoluída, que entendia que todas as religiões podem fazer alguém efetivamente se aproximar de Deus (ou se afastar Dele, em alguns casos). Mesmo longe da umbanda, Clara continuou cantando e gravando o melhor da música brasileira, até falecer, em 02 de abril 1983, depois de 28 dias de agonia, hospitalizada após um choque anafilático ocorrido durante uma cirurgia de varizes.

Clara Nunes – Clara Nunes
1971 – Odeon

01-Aruandê… Aruandá (Zé da Bahia)
02-Participação (Didler Ferraz-Jorge Belizário)
03-Meu lema (João Nogueira-Gisa Nogueira)
04-Ê baiana (Fabricio da Silva-Baianinho-Enio Santos-Miguel Pancrácio)
05-Puxada da rêde do Xaréu (1º parte) (Maria Rosita Salgado Goes)
06-Novamente (Luiz Bandeira)
07-Misticismo da África ao Brasil (Mário Pereira-Vilmar Costa-João Galvão)08-Sabiá (Luiz Gonzaga-Zé Dantas)
09-Rosa 25 (Geovana)
10-A favorita (Francisco Leonardo)
11-Puxada da rêde do Xaréu (2º parte) (Maria Rosita Salgado Goes)
12-Feitio de oração (Valdico-Noel Rosa)
13-Canseira (Paulo Diniz-Odibar)
14-Morrendo verso em verso(João Nogueira)

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Saci – Salve-se quem puder tem saci no pau-de-arara

Colaboração do Léo Viotti, de Brasília – DF.

“Sei muito pouco sobre o artista, que eu saiba, só tem 02 discos gravados. Esse disco tem um balanço muito especial, já que é acompanhado pelo grande Regional do Canhoto, um dos conjuntos de chorinho mais importantes da nossa música brasileira.

Era bastante comum que artistas de música nordestina gravassem discos acompanhados por um regional de chorinho, que era fixo na gravadora. Não tem o ano no disco, mas pelo selo e a capa eu chutaria que foi gravado pelos meados dos anos 60.”

O disco é uma compilação de várias músicas gravadas em 78RPM, em 1958 e 59. A contra-capa acima foi enviada pelo DJ Vinny, de BH.

Saci – Salve-se quem puder tem saci no pau-de-arara
Odeon

01 O Barulho é meu (Pires Cavalcanti / Edgar Ferreira)
02 Tamandaré (Dilson Dória – Jota Ferreira)
03 Perigo de morte (Gordurinha / Wilson de Morais)
04 Sarjeta (Vaz da Eira / Agenor Madureira)
05 Mãe da lua (João Rodrigues / João Barone)
06 Cuidado com o vento (Luiz de Souza / Alberto Mourão)
07 Meu casamento (Edgar Ferreira / Pires Cavalcanti)
08 Iara do mar (Bernardino Vieira / Paulo Viana)
09 Pedro Cem (João Rodrigues / Wernecy Pinto)
10 Plantador de algodão (William Duba / Cresso Augusto)
11 Mocotó (Agenor Madureira / Manfre Filho)
12 Deus me ouviu (Carlos Magno / Jota Ferreira)

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Clara Nunes – Claridade

O áudio é uma colaboração do Arlindo, as capas são minhas.


O encarte é ‘dobravel’, com duas folhas, por isso tinham tanto espaço para imagens e informações.

Destaque para “O mar serenou” de Candeia.

Clara Nunes – Claridade
1975 – Odeon

01. O mar serenou (Candeia)
02. Sofrimento de quem ama (Alberto Lonato)
03. A Deusa dos Orixás (Romildo Bastos / Toninho Nascimento)
04. Juízo final (Nelson Cavaquinho / Élcio Soares)
05. Tudo é ilusão (Aníbal da Silva / Eden Silva / Tufic Lauar)
06. Valsa de realejo (Guinga / Paulo César Pinheiro)
07. Bafo de boca (João Nogueira / Paulo César Pinheiro)
08. O último bloco (Candeia)
09. Ninguém tem que achar ruim (Ismael Silva)
10. Às vezes faz bem chorar (Ivor Lancellotti)
11. Vai amor (Monarco / W. Rosa)
12. Que sejas bem feliz (Cartola)

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Clara Nunes – Alvorecer

O áudio é uma colaboração do Arlindo, as capas são minhas.

Um lindíssimo disco da Clara Nunes.

Destaque para o samba “Conto de areia” de Romildo Bastos e Toninho Nascimento; e para “Pau-de-arara” de Guio de Morais e Luiz Gonzaga.

Clara Nunes – Alvorecer
1974 – Odeon

01. Menino Deus (Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro)
02. Samba da volta (Toquinho / Vinicius de Moraes)
03. Sindorerê (Candeia)
04. O que é que a baiana tem (Dorival Caymmi)
05. Meu sapato já furou (Élton Medeiros / Mauro Duarte)
06. Punhal (Guinga / Paulo César Pinheiro)
07. Alvorecer (Delcio Carvalho / Dona Ivone Lara)
08. Nanaê nanã naiana (Sidney da Conceição)
09. Conto de areia (Romildo Bastos / Toninho Nascimento)
10. Pau-de-arara (Guio de Morais / Luiz Gonzaga)
11. Esse meu cantar (João Nogueira)

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Os Brasileiros na Europa Novamente

Colaboração do Arlindo

Segunda excursão do grupo “Os Brasileiros”, formado por Sivuca, Guio de Moraes, Trio Irakitan, Abel Ferreira, Dimas Sedícias e Pernambuco.

Os Brasileiros na Europa Novamente
1959 – Odeon

01 Mulhé Rendeira (Tradicional – Arranjo de Guio de Moraes)
02 Palhaço (Robert Roberti – Arlindo Marques Jr – Nelson Silva)
03 My Bonnie lies over the ocean (Tradicional – Arranjo de Guio de Moraes)
04 Anda Jericó (Alcyr Pires Vermelho – Oswaldo Santiago)
05 Qui nem jiló (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)
06 Tire a mão daí (Cristovão de Alencar – Cesar Brasil)
07 Galo garnizé (Antonio Almeida – Luiz Gonzaga)
08 Delicado (Waldir Azevedo)
09 Fogo pagô (Sivuca – Humberto Teixeira)
10 The story of my life (Hal David – Burt Bacharach) (versão Guio de Moraes)
11 Maracangalha (Dorival Caymmi)
12 Kalú (Humberto Teixeira)

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Luiz Gonzaga – Daquele jeito

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

Esse é um raro disco gravado pro Luiz Gonzaga, no curto espaço de tempo em que ficou afastado da RCA.

Direção de produção de Milton Miranda, direção musical de Maestro Gaya, assistente de produção, orquestrador e regente Maestro Orlando Silveira, destaque para “Retrato de um forró” de Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga.

Luiz Gonzaga – Daquele jeito
1974 – Odeon

01. Frei Damião (Janduhy Finizola)
02. Tei tei no arraiá (Onildo Almeida)
03. Retrato de um forró (Luiz Ramalho / Luiz Gonzaga)
04. Fole danado (Nelson Valença)
05. O vovô do Baião (João Silva / Severino Ramos)
06. Daquele jeito (Luiz Ramalho / Luiz Gonzaga)
07. Cavalo crioulo (Janduhy Finizola)
08. Sangue nordestino (Luiz Guimarães)
09. A mulher do meu patrão (Nelson Valença)
10. Choromingô (Luiz Gonzaga)
11. Bom?… pra uns (Onildo Almeida / Juarez Santiago)
12. É sem querer (Onildo Almeida / Luiz Gonzaga)

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Clara Nunes – Clara Clarice Clara

Esse é um dos melhores discos da Clara Nunes, muito bem gravado e produzido, uma raridade.

Dois sambas ficaram bem conhecidos e certamente todo mundo conhece, são eles: “Alvorada no morro” de Carlos Cachaça, Cartola e Hermínio Bello de Carvalho; e “Ilu aye” (Terra da Vida) de Cabana e Norival Reis.

Arranjos e regências dos Mestros Lindolfo Gaya e Orlando Silveira, acordeons de Maestro Chiquinho do Acordeon.

Para os forrozeiros de plantão, destaque para o pout pourri: “Último pau-de-arara” de Venâncio, Corumba e José Guimarães e “Vendedor de caranguejo” de Gordurinha.

Clara Nunes – Clara Clarice Clara
1972 – Odeon

01. Sempre Mangueira (Nelson Cavaquinho / Geraldo Queiroz)
02. Seca do nordeste (Waldir de Oliveira / Gilberto Andrade)
03. Alvorada no morro (Carlos Cachaça / Cartola / Hermínio Bello de Carvalho)
04. Tempo à bessa (João Nogueira)
05.
Morena do mar (Dorival Caymmi)
Puxada da rede do Xaréu (Maria Rosita Salgado Goes)
06. Ilu aye (Terra da Vida) (Cabana / Norival Reis)
07. Opção (Gisa Nogueira)
08. Anjo moreno (Candeia)
09. Tributo aos orixás (Mauro Duarte / Ruben Tavares)
10.
Último pau-de-arara (Venâncio / Corumba / José Guimarães)
Vendedor de caranguejo (Gordurinha)
11. Clarice (Caetano Veloso / Capinan)

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Walter Damasceno – Bossa ai é mato

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Colaboração do José de Sousa, natural de Guarabira – PB.

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Esse é um raro disco do Walter Damasceno, artista o qual não tem muitos dados disponíveis na rede, se alguém puder nos mandar algumas informações, publicaremos aqui junto com o disco.

Walter Damasceno – Bossa ai é mato
1959 – Odeon

01 Coco com C (Buco do Pandeiro / O. Freitas)
02 Fum fum (Zé Violão / Gumercindo Santos)
03 Eu também sou irmão (J. Ferreira / Mário Luis)
04 Tem jeito não (Mário Teresópolis)
05 Tres e trezentos (Miguel Lima / Gerson Filho)
06 Cabra froxo (J. Cavalcanti / J. Baptista / J. Silveira)
07 Saudade do Ceará (João da Silva / Bucy Moreira / João Sales)
08 Reminicência (Inhozinho / Tito Mendes)
09 Pó de mico (J. Roselvite / J. Ferreira)
10 Não se meta não (J. Ferreira / Arlindo Sampaio / Hélio Nascimento)
11 Eu sou pernambucano (Manoel Moreira / Antônio da Silva)
12 Burro manco (Bucy Moreira / João da Silva / Manoel Francisco)

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