O áudio é uma colaboração do Marcos Antônio, da Paraíba, grande aficcionado pela música nordestina, grande fã de Pinto do acordeon e dos 3 do nordeste. Esse disco, eu nunca havia visto aqui no sudeste. As capas foram enviadas posteriormente pelo Lourenço Molla.
Formação Aécio Nóbrega, Zé Pacheco e Parafuso, produção Assisão, ótimas composições de Céceu e Pinto do acordeon, entre outros, os arranjos são bem pra frente, feitos pelo Zé Pacheco e a Banda Planeta Terra.
Marcos Antonio comentou: “Esse disco foi o maior sucesso do ano de 1989, no nordeste. Aécio substituiu Zinho de 1987 até início de 1990. Atualmente ele tem um programa de forró pé de serra na Radio Panati FM de Patos-PB.”
Destaque para “Água na boca” de Zé Pacheco e aécio, para “Rabo de palha”, que está dentro do Pout Porri de arrastapés, uma linda composição de Cecéu, e para “Doçura de amor” de Ataíde Neto e Ataimara.
Os 3 do Nordeste – Melhor do que o teu
1989 – Polydisc
01 Melhor do que o teu (Cecéu)
02 Menina maravilha (Agripino Aroeira – Tony Gel)
03 Água na boca (Zé Pacheco – Aécio)
04 Forró do minhocão (Pinto do acordeon – Parafuso)
05 Amar você (Josélio – Polliany Nóbrega)
06
Bom só só (Roberto Moraes – João Dantas)
Cabeça que não pensa (Cecéu)
Rabo de palha (Cecéu)
Forró em São Miguel (Cecéu)
07 Forró com amor (Cecéu)
08 Você debochou (Édson Oliveira – Bruno Nóbrega)
09 Raio do luar (Agripino Aroeira – Tony Gel)
10 Doçura de amor (Ataíde Neto – Ataimara)
Há umas duas semanas fui ao centro da cidade, me deixaram esperando umas 2 horas, e pra gastar esse tempo, fui conhecer alguns sebos menores que eu não conhecia ainda. No meio de um monte de LPs de sertanejo e regional achei esse disco, óbviamente, procurei, procurei mas não achei nada sobre esses dois sanfoneiros, que devem ser irmãos.
O disco foi gravado em Recife – PE e infelizmente foi publicado sem data. O lado A tem músicas cantadas, de autoria do Deca do acordeon e parceiros, e o lado B músicas soladas, todas de autoria do Enok do acordeon. Destaque para a faixa título “A ordem que Adolfo deu” e para “Chorando baixinho”.
Deca e Enok do acordeon – A ordem que Adolfo deu
Polydisc
*01. A mulher do piqui (Deca do acordeon)
*02. Homenagem à caiçarinha (Deca do acordeon – Zezinho L. Som)
*03. Saudade de meu amor (Deca do acordeon)
*04. A ordem que Adolfo deu ( luiz Tenório)
*05. Coroa linda (Fernando Menezes)
*06. Fungado do fole (Enok do acordeon)
*07. Chorando baixinho (Enok do acordeon)
*08. Escorregando na bica (Enok do acordeon)
*09. Arrastapé na palhoça (Enok do acordeon)
*10. Lima som no forró (Enok do acordeon)
A sanfona tornou-se obrigatória em qualquer forró que se preze, mas e antes dela, já havia forró?
Na china, 3000 anos antes de cristo, foi inventado um instrumento de sopro que gerava som a partir da vibração de palhetas, que é base do acordeon. Em 1829, na Europa, foi registrada a primeira patente do acordeon, daí em diante ele foi sendo aperfeiçoado aos poucos enquanto era produzido artesanalmente até que em 1872 nasce a primeira fábrica a Paolo Soprani, na Itália, para finalmente, em 1900, ser difundido pelo mundo.
Em 1947 surge a primeira fábrica brasileira de acordeões, a Todeschini. Foi nessa virada de século que o acordeon chegou definitivamente ao Brasil através da imigração italiana e alemã, e provando sua versatilidade, rapidamente adaptou-se aos ritmos locais.
No nordeste, tornou-se sinônimo de bom forró, ainda nas suas versões mais limitadas, porém muito mais complexos, o famoso “8 baixos”. No lado direito do acordeon encontra-se o teclado, com até quatro oitavas, e o campo de registros para timbres de diferentes instrumentos. O fole é responsável pela dinâmica e interpretação da música, através da sua abertura e fechamento.
No lado esquerdo encontram-se os botões, os baixos, que variam desde 2 para crianças até os profissionais de 120 baixos. Esses estão distribuídos de acordo com o círculo das quintas. O intervalo entre o baixo e o contrabaixo é de uma terça maior. Na diagonal os acordes apresentam-se nessa ordem: maior, menor, sétima e diminuta.
Há dois tipos de acordeon, o diatônico ou piano apresentado acima, e o cromático apresentando botões dos dois lados, sendo que no lado direito a disposição dos botões segue a ordem das escalas cromáticas.
Essa coletânea tem, além de grandes sucessos, as melhores músicas concebidas nos foles de 8 baixos. Execuções de Zé Raimundo, Edvaldo do acordeon, Os cabras do baião, Reginaldo Prieto, João Dias, Zezé Pereira, Zé Pereira, Zé Bicudo e Zé do Estado.
Coletânea – 20 Super sucessos – Fole de 8 a 80 baixos
1998 – Polydisc
01 – O sanfoneiro só tocava isso (Heraldo Lobo – Geraldo Madeiros)
02 – Pau de arara (Guio de Moraes – Luiz Gonzaga)
03 – Purtêra veia (Sebastião Martins)
04 – Forró na fazendinha (Assis Barros)
05 – Dengosa (Reginaldo Prieto – Abenildo Lucena)
06 – Forró no varandão (Sebastião Martins – Ivanildo Martins)
07 – Alegria do sertão (Raymundo Mundola)
08 – O tocador quer beber (João Dias – Ataíde Lira)
09 – Arrasta pé em Macaparana (Sebastião Martins)
10 – Não pise no meu calo (Raymundo Mundola)
11 – Forró em També (Sebastião Martins)
12 – Na casa de dona Rosinha (Zezé Pereira – Euclides Farias)
13 – Forró do Zé do Fole (Ernesto Pires)
14 – Mastigadinho danado (Zé bicudo – Sandro Rogério)
15 – Cavalo manco (Elias Salomão)
16 – Eu e Lourdinha no forró (Zé Pereira – Sandro Rogério)
17 – Arrasta pé no brejo (Elias Salomão)
18 – A feira de Caruaru (Onildo Almeida)
19 – Pagode em São Vicente (Sebastião Martins)
20 – Fim de festa (Zito Borborema)