Raphael Inácio e Silvério Pessoa – Cabeça feita (Jackson do Pandeiro – Sebastião Batista da Silva)

*link enviado pelo Xico Marks

CD – Silvério Pessoa – Cabeça Elétrica, Coração Acústico

ENCARTE CAPA p

Colaboração do Nilton Maia, do Rio de Janeiro – RJ

“Silvério Pessoa nasceu, em 6 de janeiro de 1952, em Carpina(Pernambuco).
Começou sua carreira musical com o grupo Cascabulho (do qual o Forró em Vinil já postou um disco), tendo deixado o grupo, para partir para a carreira solo, em 2000.

ESTOJO EXTERNO p

Em 2001, lançou o disco ‘Bate o Mancá – O Povo dos Canaviais’ (já postado pelo Forró em Vinil), O álbum ganhou citações e artigos em publicações especializadas da Europa, muito especialmente na França.

Ele tem sete discos e um DVD lançados, todos muito bem recebidos por público e crítica no Brasil e no exterior.

FRENTE DO ESTOJO INTERNO p

O terceiro disco, ora postado, ‘Cabeça Elétrica Coração Acústico’ (2005), é um disco autoral que conta com participação de Dominguinhos, Lenine, Alceu Valença, Siba, Lula Queiroga, Zé Vicente da Paraíba, Ivanildo Vila Nova e tantos outros músicos e amigos.

ENCARTE VERSO p

Esse disco deu, a Silvério, o prêmio TIM de Melhor Cantor categoria Regional. São 13 faixas escritas por ele e algumas parcerias, e tem uma faixa bônus chamada ‘Sabor de Frevo’ (Luis Guimarães e Alvacir Raposo) com arranjos da Spok Frevo Orquestra. Foi lançado na Europa em 2006.

‘Cabeça Elétrica Coração Acústico’ é um ótimo disco, desde as composições até os arranjos.”

VERSO DO ESTOJO INTERNO p

Ficha Técnica
Produzido por Silvério Pessoa / 2004-2005
Gravado nos Estúdios da LUNI AUDIO – Recife – PE
Mixado por : Dominique Chalhoub em Recife e Paris – França
Masterizado : Ricardo Garcia – Rio de Janeiro – RJ

Silvério Pessoa – Cabeça Elétrica, Coração Acústico
2005 – Philips

01. Os Bodes no Espaço (Silvério Pessoa)
02. Nas Terras da Gente (Silvério Pessoa)
03. Seu Antônio (Silvério Pessoa)
04. Cipó de Goiabeira (Brincadeiras no Engenho) (Silvério Pessoa)
05. Na Boleia da Toyota (Cinema dos Cafundó) (Silvério Pessoa)
06. Forró na Gafieira (Silvério Pessoa)
07. Nas Águas do Mar (Silvério Pessoa)
08. Coco de Chegada (Silvério Pessoa, Herbert Lucena)
09. Alto Que Só (Silvério Pessoa)
10. Sambada e Massapê (Silvério Pessoa)
11. Disposto a Tudo (Silvério Pessoa, Ivan Santos)
12. Eu vi a Máquina Voadora (Silvério Pessoa, Braúlio Tavares)
13. Poesia Urbana (Silvério Pessoa)
14. Sabor de Frevo (Alvacir Raposo, Luiz Guimarães)

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CD – Coletânea – Pernambuco forrozando para o mundo

Colaboração do Paulo Vanderley, do site Luiz Lua Gonzaga

Uma fantástica coletânea publicada em uma caixa com 03 CDs, que reúne vários dos grandes forrozeiros da nossa história, assim como novos talentos que trabalham pra sustentar atualmente o forró tradicional.

Acima as capas do “Viva Santo Antônio”

Acima as capas do “Viva São João”

Acima as capas do “Viva São Pedro”

Realmente essa é uma publicação para colecionadores, vale a pena ter um exemplar na prateleira.

Coletânea – Pernambuco forrozando para o mundo
2012 – Passadisco

Disco 01 – Viva Santo Antônio

01 Senhora da minha alegria (Dominguinhos – Xico Bizerra) – Dominguinhos e Waldonys
02 Se tu quiser (Xico Bizerra) – Elba Ramalho
03 De mala e cuia (Flávio Leandro) – Flávio Leandro
04 De domingo a domingo (Beto Hortis) – Beto Hortis
05 Só vou de mulata (Gordurinha) – Maciel Melo – Dominguinhos
06 Mucunã (Guilherme Medeiros) – Renata Rosa
07 Sina de passarinho (Tonzinho – Bruno Lins – Manoel Filó) – Fim de Feira
08 Buliçoso (Arlindo dos oito baixos) – Spok e Arlindo dos oito baixos
09 Arte verdadeira (Herbert Lucena – Helder Isaac) – Azulão e Dominguinhos
10 Canção adomingada (Xico Bizerra – Beto Hortis) – Liv Moraes
11 Fumando mais Tonha (Zé da Flauta) – Jacinto Silva
12 Mestre Salu (Sérgio Ferraz) – Sonoris Fábrica
13 Pra não ter mais fim (Nena Queiroga) – Nena Queiroga e Dominguinhos
14 Cacimba (Anchieta Dali – Abdias Campos) – Anchieta Dali e Jorge de Altinho
15 Luz do Baião (Cláudio Rabeca – José Mauro de Alencar) – Cláudio Rabeca
16 Domingos (Carlos Villela – Xico Bizerra) – Chambinho

Disco 02 – Viva São João

01 Fulo ingrata (Zé Dantas) – Dominguinhos
02 Saudade imprudente (Zé Marcolino) – Leda Dias
03 Coco viajado (Herbert Lucena – Paulo Carvalho – Cristiane Quincas) – Herbert Lucena
04 E ai, seu Domingos (Cezzinha) – Cezzinha
05 Baião de nos dois (Petrucio Amorim – Rogério Rangel) – Petrucio Amorim e Dominguinhos
06 Caruaru é Roma pegando fogo (Carlos Fernando) – Adryana BB
07 O que passa (Climério de Oliveira) – Chá de zabumba
08 A feira de Caruaru (Onildo Almeida) – Claudio Almeida
09 A rede véia (Luiz Queiroga) – Dudu do Acordeon e Dominguinhos
10 Seu Domingos (Flávia Bittencourt) – Flávia Bittencourt
11 Bodo Bodocó (João Silva – Zé Maria Marques) – João Silva
12 Radistae (D.P.) – Eddie
13 A poeira e a estrada (Claudio Almeida – Maciel Melo) – Irah Caldeira e Dominguinhos
14 Retrato do Nordeste (Joquinha Gonzaga – Zé Peixoto – Di Jesus) – Joquinha Gonzaga e Dominguinhos
15 Puxe o fole sanfoneiro Dominguinhos tocador (Téo Azevedo) – João Cláudio Moreno
16 Dominguinhos (Sandro Haick – Renato Loyola) – Sandro Haick e Dominguinhos

Disco 03 – Viva São Pedro

01 Sertanejo forçado (Zé Marcolino) – Dominguinhos
02 Confidências – Devagar – Meu ex-amor (Petrucio Amorim – Jorge de Altinho) – Cristina Amaral
03 Quixabinha (Anchieta Dali – Josildo Sá) – Josildo Sá
04 Um abraço pra Dominguinhos (Luizinho Calixto) – Luizinho Calixto
05 Forró na gafieira (Silverio Pessoa) – Silverio Pessoa e Dominguinhos
06 A dança do dia a dia (Flávio Leandro) – Santanna e Elba Ramalho
07 Todo dia (Rafael Beibi) – Quinteto Dona Zaíra e Dominguinhos
08 Encruzilhada (Jefferson Gonçalves – Renier Oliveira – Beto Lemos) – Jefferson Gonçalves
09 Um sonhador marginando (Jesser Quirino) – Jesser Quirino e Dominguinhos
10 Claridádiva (Zeh Rocha – Xico Bizerra) – Geraldo Maia
11 Desabafo de artista (Walmir Silva) – Walmir Silva
12 Baião experimental (Luciano Magno) – Luciano Magno e Dominguinhos
13 Querer (Adelson Viana – Paulo Viana) – Adelson Viana e Dominguinhos
14 Saudade da boa (Accioly Neto) – Accioly Neto
15 Café sem açucar (João do Pife) – João do Pife e Banda Dois Irmãos
16 Lua Brasil (Xico Bizerra) – Dominguinhos

Para baixar esse box com os 03 discos, clique aqui.

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CD – Xico Bizerra – Forroboxote 09

Colaboração do Xico Bizerra

“Candeeiros e Neons são cúmplices da luz, cada qual ao seu modo. Se um reluz menos, compensa seu menos-brilhar com o sentimento da saudade, da lembrança, do romantismo. Se mais o outro brilha, sua luz se confunde com clarões outros, tão intensos e modernos quanto a dele, difundindo-se. Mas, ao final, cumprem a mesma função de desescurecer o que claro deve estar, num terreiro do sertão ou num asfalto da metrópole.

A luz deles emanava e emana, antes e agora. O tradicional evolucionou para o moderno, com deslocamentos graduais e harmônicos, sem perder sua característica principal e sem desvirtuar o objetivo essencial do iluminar. Apenas evoluiu, transformou-se acompanhando seu tempo, modernizando-se, mas mantendo o elemento físico contra o qual se dirigem suas operações: A LUZ. O raio do novo, a luminosidade do luzente, a claridade de um sol recente depois da espessa e densa neblina da escuridão.

O Candeeiro é SIMPLES e TRADICIONAL. O Neon é MODERNO, é SOFISTICADO. Buscamos, em quase 200 horas de estúdio e com o apoio de 58 pessoas diretamente envolvidas no processo – intérpretes, compositores, músicos, técnicos, arranjadores, produtores, designer gráfico, tornar confluentes esses conceitos antagônicos, promovendo a convergência do tradicional, representado pelos ritmos nossos, com o moderno, vestindo-os com um figurino atualizado. As canções, simples e sem maiores complexidades melódico-harmônicas, plenamente entendível para qualquer ouvido, se revestem de sofisticação – sem a presunção que o termo sugere, mas consciente do cuidado na elaboração dos arranjos e nas escolhas que fizemos para a consecução de cada uma delas.

Não sei se é um disco de forró, embora alguns deles aqui estejam. Talvez melhor classificá-lo como um disco de música regional, ou, simplesmente de um disco. Só. De um disco que não envergonharia àquele a quem dedico o trabalho: TOINHO ALVES, pela competência, pelo talento e por tudo que representou para a nossa Música, além de reunir em sua obra todos os conceitos que dão sustentação a esse trabalho. Ele também era tradicional e moderno, simples e sofisticado. Por isso era tão bom, por não se render à acomodação da mesmice, ao pé fincado apenas no ontem, sem o coração no hoje, sem a alma no amanhã, sem a crença no sempre.

Aí está o CANDEIROS e NEONS. Devem ser acendidos sem preconceitos. E que a luz que deles advir resulte no despertar da importância da arte na consolidação de nossa Nordestinidade. Ontem, hoje e sempre.

XICO BIZERRA, numa noite de um quase Outubro do ano 10, vendo uma estrela passear sobre o mar do Recife, refletindo na alma de quem vê sua LUZ o desejo de que os homens sejam do bem, de que o mundo seja melhor, de que os dias sejam de paz. E será.”

Textos retirados do sítio oficial de Xico Bizerra, para mais informações, acesse: http://www.forroboxote.com.br

Xico Bizerra – Forroboxote 09
2011

01. Cores da alegria (Xico Bizerra – Maria da Paz) Irah Caldeira
02. Pano do dia um (Xico Bizerra – Maciel Melo – Zeh Rocha) Maciel Melo
03. Estrada longa (Xico Bizerra – Bráulio Medeiros) Cezzinha e Elba Ramalho
04. Santa Trindade (Xico Bizerra – André Macambira) André Rio
05. Eu e nós (Xico Bizerra – André Macambira) André Macambira
06. Hoje tem forró (Xico Bizerra – Fábio Passadisco) Silvério Pessoa
07. Ciço e Luzia – Uma opereta matuta (Xico Bizerra – Carlos Villela) Xangai e Bia Marinho
08. Festa das cores (Xico Bizerra – Maria da Paz) Cristina Amaral
09. Claridádiva (Xico Bizerra – Zeh Rocha) Geraldo Maia
10. Pise de mansinho (Xico Bizerra – Luiz Gonzaga) (Parc Póstuma) Santanna
11. Domingos (Xico Bizerra – Carlos Villela) Nena Queiroga
12. O romance do fole com a viola (Xico Bizerra) Zé Brown e Xico Bizerra
13. Noites do meu lembrar (Xico Bizerra – Carlos Villela) Carlos Villela
14. Baião das cores (Xico Bizerra – Carlos Villela) Flávio Leandro
15. O longe é perto (Xico Bizerra) Edilza Aires e Bárbara Aires
16. Olinda, Holanda (Xico Bizerra – Toinho Alves) Toinho Alves e o Quinteto Violado

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CD – Coletânea – Jacinto Silva, no coração da gente

Colaboração do Nilson Araújo, da Sala Nordestina de Música

“Façam a festa com esse CD!
O CD todo é excelente, destaque para o batismo de Spok cantando ‘Aboio de um vaqueiro’
e Flavia Wenceslau arrasa em ‘Cante cantador'”

Lançamento ocorrido na Passadisco, em Recife – PE

Spok, Zé da Flauta, Maria da Penha (filha de Jacinto), Dona Lieta (viúva de Jacinto Silva), Silvério Pessoa, Edson Barbosa (produtor do CD) e Tiago Araripe.

Spok, Zé da Flauta e Silvério Pessoa

“Falecido há nove anos, quando começava ter seu talento reconhecido por outras gerações, Jacinto Silva recebe agora um tributo à altura do papel que desempenhou na música brasileira, em geral, e na nordestina, em particular. Jacinto Silva no coração da gente, um CD em que nomes feito Tiago Araripe, Xangai, Josildo Sá, Tom Zé, Isaar, Silvério Pessoa, Cajú e Castanha e Elba, para citar apenas alguns, participam, é uma homenagem ao forrozeiro alagoano, que morou a maior parte e sua vida em Pernambuco…

‘No coração da gente’ é uma edição de luxo, com um encarte de 48 páginas e apresentação criativa, nada destas capas mambembes, quase norma na maioria dos discos de forró. Na contracapa, uma curiosidade: não há nada nela que indique ter sido o álbum realizado com incentivos governamentais. O trabalho foi gravado no estúdio Muzak, sob o selo Candeeiro. A Link, que aparece nos créditos, é uma agência de propaganda, com sede na Bahia e escritório no Recife, desde 2006. Edson Barbosa, seu presidente, um baiano de Irará, costuma bancar projetos ligados à cultura. Em discos, especificamente, foi responsável pelo elogiado Cóccix até o pescoço, de Elza Soares: ‘Gosto de fazer estes projetos com uma coisa bem nossa. Há anos fiz um trabalho com Jacinto, e então caiu a ficha. Um disco com as músicas, de um alagoano, pernambucano por opção’.

Tiago Araripe é um músico cearense que, nos anos 70, militou no udigrudi recifense, no coletivo Nuvem 33. Em seguida, em São Paulo, foi da banda Papa Poluição, gravou disco solo pela Lira Paulistana e foi parceiro de muita gente boa, entre outros, de Tom Zé. De volta a Pernambuco, como publicitário, Araripe continua envolvido em música e foi o responsável pele seleção de repertório do CD, que prima por músicas menos conhecidas, mas nem por isso inferiores aos clássicos de Jacinto Silva (que também estão presentes). O próprio Jacinto Silva canta no disco ‘Teste de cantor’, num dueto com Silvério Pessoa (extraído do último disco do forrozeiro).

Da tiragem do disco, pouco será comercializada: ‘A matriz original foi cedida à família do cantor. Vamos dar como brinde, não visamos lucro, foi também uma homenagem a Pernambuco, que tão bem nos acolheu’, diz Edson Barbosa. ” (matéria de José Teles)

Coletânea – Jacinto Silva, no coração da gente
2010

01- Aboio de um vaqueiro (Jacinto Silva) – Spok
02- Aquela Rosa (Jacinto Silva) – Margareth Menezes
03- Teste para cantador (Jacinto Silva) – Jacinto Silva & Silvério Pessoa
04- Minha professora (Jacinto Silva) – Targino Gondim
05- Cante cantador (Jacinto Silva/João Silva) – Flávia Wenceslau
06- Moleque de rua (Manoel Alves/Agenor Farias) – Caju e Castanha
07- Plantação (Jacinto Silva/Janduhy Finizola) – Maciel Melo
08- É tempo de ciranda (Onildo Almeida) – Isaar
09- Justiça Divina (Onildo Almeida) – Tiago Araripe
10- Coco de praia (Jacinto Silva) – Flor de Cactus
11- Filosofia do forró (Jacinto Silva) – Josildo Sá
12- Pisa maneiro (Jacinto Silva) – Xangai
13- Gírias do Norte (Jacinto Silva/Onildo Almeida) – Elba Ramalho
14- Coco do gago (Jacinto Silva) – Tom Zé
15- Imaginação (Jacinto Silva/Idevaldo Nunes Marques) – Petrúcio Amorim
16- Fonte de Luz (Jacinto Silva/José Roberto Souto Maior) – Aurinha do Coco

Para baixar esse disco, clique aqui.

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CD – Silvério Pessoa – Bate o mancá (O povo dos canaviais)

CAPA DO ENCARTE p

Esse é um disco que muito me agrada. Na época eu peguei um cópia do áudio com o DJ Xeleléu, lá do Rio de Janeiro – RJ. Tive a oportunidade de ir ao show de lançamento desse álbum, e vi um dos melhores shows de forró, até hoje.

Arrependo-me amargamente de não ter comprado uma cópia original, imaginando que iria conseguir compra-la posteriormente, mas quem disse que se acha esse disco por ai? Sendo assim, para completarmos essa postagem recebemos as capas do Nilton Maia, do Rio de Janeiro – RJ.

ENCARTE 1 p

Nesse CD, Silvério Pessoa, logo após sair da banda Cascabulho, realizou um trabalho de resgate da obra de Jacinto Silva e regravou alguns de seus grandes sucessos. Regravou de forma espetacular, com muito bom gosto e altíssima qualidade.

ESTOJO PARTE INTERNA p

No início de cada faixa, há uma fala do próprio Jacinto Silva, falando sobre as frugalidades do forró, e com isso passando um pouco do romantismo da história e origem desse ritmo nosso, tão querido e que, aos poucos, vai se perdendo, assim como todo o conhecimento que não é transcrito e fica somente na memória dos mais antigos.

ESTOJO PARTE DE TRÁS p

“Silvério Pessoa é cantor e compositor, nascido na zona da mata no norte de Pernambuco, na cidade de Carpina. Cresceu ouvindo músicos de forró no Rádio e passou a admirar o estilo de Jacinto Silva de quem tornou-se fã. Sua mãe, professora de acordeon e sua vó, freqüentadora assídua dos programas de auditório de Recife nas décadas de 1940 e 1950, tiveram grande influência em sua formação musical, na qual também muito contribuiram as programação das rádios do interior.” (Fonte)

Silvério Pessoa – Bate o Mancá (O Povo dos Canaviais)
2000 – Natasha

01 Carreiro novo (Jacinto Silva)
02 Sabiá da mata (Jacinto Silva – Ivan Bulhões)
03 Casa de aranha (Fernando Borges – Jacinto Silva)
04 Puxe o fole Zé (Jacinto Silva)
05 Amor de capinheiro (Jacinto Silva – Antonio Clemente)
06 O cantador (D. Matias – Jacinto Silva)
07 Chora bananeira (Onildo Almeida – Jacinto Silva)
08 Gírias do norte (Onildo Almeida – Jacinto Silva)
09 Côco do m (Jacinto Silva – Zé do Brejo)
10 Rabo de saia (Pereira – Elino Julião)
11 Côco da Paraíba (João Silva – Miguel Lima)
12 Corrope de Jaboatão (Jacinto Silva – Antonio Clemente)
13 Pra rapaziada (João Silva – Pedro Cruz)
14 Aquela rosa (Jacinto Silva)

Para baixar esse disco, clique aqui.

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Texto – O que é o forró?

Estava navegando pela rede e achei um Blog onde o Silvério Pessoa escreveu uma coluna falando do forró. Segue o texto na íntegra, quem quiser dar uma olhada no blog de onde o extraímos, clique aqui.

O que é o forró?

Forró não é dança, nem música, é tudo isso e mais um bocado de coisas. É um gênero que aglutina várias faces de um modo particular de viver e ver o mundo em uma determinada região do Brasil, o Nordeste. Quem começou tudo isso foi Luiz Gonzaga, pedindo permissão para o Pai Januário, grande tocador de 8 baixos em Exú, Sertão de Pernambuco. Como resultado de um conjunto de fatores tais como o clima do Sertão, Agreste e Zona da mata, o Nordestino se veste variando entre a xita, o xadrez, a calça comprida e camisas de malhas longas para se projeter do sol e do frio, da umidade e das palhas da cana de açúcar, o couro que proteje dos espinhos e das mordidas de cobra, o chapéu que oferece dignidade ao matuto. Indumentária é Forró. Uma cozinha que tem no milho sua base, nos grãos de arroz, feijão, na carne de bode e nos sucos de cada região pelo tempo das frutas. Culinária, gastronomia, é forró. Levada de baião, xote, pé-de-serra, marchinha junina, côcos, boi rural, xaxado (dança dos cabra de lampião), viola de 10 e 12 cordas e improvisos geniais dos repentistas, fazem parte do gênero forró. Não é uma coisa só. São várias, e diferentes! Nesse contexto de riqueza de detalhes de comportamento e filosofia de vida, uma literatura específica é também parte do forró, a literatura de cordel e os vários livros lançados com a vida e obra de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Pinto do monteiro, Zé Limeira, emendados com os clássicos de João Cabral de Melo Neto e Gilberto Freyre. Forró é filosofia de vida. Filosofia.
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Dominguinhos (grande homenageado este ano em vários festivais e eventos no ciclo de junho), Luiz Gonzaga, Jacinto Silva, Marinês e sua gente,Ary Lobo, Genival Lacerda, Jackson do Pandeiro (meu eterno mestre), Trio Nordestino, Camarão, Abdias, Zito Borborema, Zé Dantas, Humberto Teixeira, Targino Gondim, Valdir Santos, Azulão, Ivan Bulhões e quem estiver nesse momento tocando e cantando um cotidiano e passado/presente de um grupo específico. Forró.Sem segredos, é um componente da vasta música popular brasileira, tão atual como o jazz, pop, blues, e versátil para o diálogo com a música eletrônica e o que se denomina de música moderna. Forró é simplicidade, é poeira.