Integrante da classe forrozeira e responsável em valorizar a música de raiz da nossa cultura brasileira.
É preciso se entender o movimento dos forrozeiros autênticos, aqueles que falam a “língua e rítmo da pisada matuta”.
Prosiga meu querido, você tem uma voz interessante e jeito especial de cantar.
Esse é Tácyo Carvalho o garotão de Ouricuri. “viva o forró, viva Luiz Gonzaga”
Tácyo Carvalho – Forró do poeirão
2014
01-Forró do Poeirão (Tacyo Carvalho)
02-Procurando um Coração (Naldo Carvalho – Tacyo Carvalho)
03-Inveja Branca (Elmo Oliveira)
04-Camurim (Tacyo Carvalho)
05-Pandeiro da Alegria (Tacyo Carvalho – Oclécio Carvalho)
06-Sou Ouricuriense (Oclécio Carvalho – Tacyo Carvalho)
07-Tan Tan Tan (Diva Lisboa – Alzenir Sulzart – Tacyo Carvalho)
08-Acordes do Amor (Rosalvo Antonio – Gonzaga Neto – Alcinda)
09-Xerém (Jorge Bodart – Tacyo Carvalho)
10-O Trem do Sertão (Tacyo Carvalho- Flavio Leandro)
11-Dois Côcos (Tacyo Carvalho)
12-Dor de Apaixonado (Tacyo Carvalho – Oclécio Carvalho)
13-Dor de Cotovelo (Tacyo Carvalho – Pedro Sampaio)
14-É Você (Tacyo Carvalho – João Silva)
“O cantor e compositor Tácyo Carvalho, lança seu mais novo CD 2012/2013 e presta uma homenagem a Luiz Gonzaga. Para ele, mesmo já tendo passado o ano do centenário do rei do baião, reverenciar o mestre Lua nunca é demais. Com disco titulado ‘O Cantador do Sertão’. Nesse novo trabalho, Tàcyo trás uma música inédita ‘O trem do sertão’. Que fala da trans nordestina que corta o sertão do Piauí e de Pernambuco. E uma bela música…”
Tácyo Carvalho – O Cantador do Sertão
2013
01-Tacyo carvalho e Luiz Gonzaga
02-Eterno Cantador (Elso Augusto – Olmir Stoker)
03-Asa Branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
04-A hora do adeus (Onildo Almeida e Luiz Queiroga) Joquinha Gonzaga
05-pout-pourri de Marchas Juninas de Luiz Gonzaga
Olha pro céu (Luiz Gonzaga)
São João no arraiá (Zé Dantas)
São João no Carneirinho (Egídio Cardoso – João Silva)
Noites brasileiras (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
Pagode russo (Luiz Gonzaga – João Silva)
06-
Ranchinho de Paia (Francisco Elion)
Tacaca (Luiz Gonzaga – Lourival Passos)
07-Qui nem jiló (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
08-Terra, Fé e Esperança (Jurandy Ferreira)
09-
Cacimba Nova (Zé Marcolino)
A morte do vaqueiro(Luiz Gonzaga – Nelson Barbalho)
10-Forró de Ouricuri (João Silva – Luiz Gonzaga)
11-Olha a Pisa (Luiz Gonzaga – José Januário)
12-O trem do sertão (Tacyo Carvalho – Flavio Leandro) Flavio Leandro
“Em dia claro, dos sertões do Ceará, dos sertões de Pernambuco, de muitas léguas avista-se a Serra do Araripe. Percebe-se, inicialmente, apenas uma linhazinha azulada, de um azul mais carregado, estendida aos pés do céu. A partir desse vislumbre, e em se navegando rumo a ela, a linhazinha anilada vai engrossando, engrossando, até assumir o perfil decorativo do planalto que, silhuetado contra a linha do horizonte, interrompe o vazio da paisagem”. José Peixoto Júnior (BOM DE VERAS E SEUS IRMÃOS)
… DE TABOCA A RANCHARIA, DE SALGUEIRO A BODOCÓ …
Em 1946 foi gravado o primeiro baião, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, por 4 Ases e um Curinga, pelo selo Odeon, cuja letra dizia, “Eu vou mostrar pra vocês / Como se dança o baião …” .Desde então, sessenta anos se passaram.
Consta na Certidão de Nascimento do Baião o Araripe como sua terra natal. Não por acaso. Foi lá também que surgiu o seu Rei e inventor, Luiz Gonzaga do Nascimento. Daí, seguiu para o resto do mundo, entronchando e desequilibrando o eixo da MPB e encantando quem o ouve e quem o dança, esse que é o som mais genuinamente brasileiro que existe.
Esse trabalho é uma homenagem, singela diante da dimensão do seu inventor, que prestamos ao Baião. Mais que isso, fomos buscar no Araripe os seus intérpretes, porque eles, mais do que ninguém, são irmãos do baião.
Se perceberá, nesse disco, ao lado do instrumental básico e típico – triângulo, zabumba, agogô e sanfona, a utilização de violas, o que se justifica ante a história do Baião, que se originou da forma especial de os violeiros tocarem lundus na zona rural nordestina.
E quem quiser aprender, basta só prestar atenção …
XICO BIZERRA, outubro de 2006
Esse Baião é pra gente sorver em pequenos goles, passando a língua nos beiços e estalando, como quando se bebe uma boa cachaça, envelhecida, forte, daquelas que o sabor da cana de açúcar reflete desde o suor do canavieiro a lhe molhar a face, até o pingar pachorrento do precioso líquido nos alambiques de cobre azinhavrado.
De resto, deixe a poesia invadir sua alma na beleza dos versos que só um iluminado como o poeta Xico Bizerra é capaz de nos proporcionar.
Paulo Carvalho, Médico e Fotógrafo, em Setembro/2006
Cada época, cada tempo, cada geração e cada recanto desse mundo peculiar é rico, riquíssimo, no surgimento de novas vocações para as artes, para a exaltação do belo e para a celebração, através da transformação da realidade, da luxuriosa fartura que Natureza botou graciosamente à disposição das vistas privilegiadas de nós outros, os cidadãos do Nordeste Brasileiro.
Xico Bizerra é uma cabra malassombrado da bixiga lixa, um doido, um retratista, um cangaceiro romântico, um poeta da gota serena que entope os ares do mundo com a magnificência de suas composições, ricamente emolduradas pelas vozes que as interpretam.
É com uma felicidade inominável, com o peito cheio de alegria, que saúdo essa trajetória luminosa e mágica que vai desde o reino encantado de Novo Exu até as fronteiras do resto do mundo e adjacências!
Eita titulação da bobônica. Um manifesto de luz e de beleza, escritinho.
Vai cumprir tua sina, Xico, de botar mais beleza nesse mundo e colorir, com tuas músicas, as telas povoadas pelos homens, os cantos, os recantos, os bichos, os matos, as caatingas, as beiradas de praia e os ares dessa Nação Nordestina.
Que a Besta Fubana te bafeje sempre com Sua bem-querença.
Luiz Berto, Escritor, em Setembro/2006
Não sou capaz de identificar nenhuma nota musical (nem no papel, nem no ouvido), não toco nenhum instrumento, tentei sino quando era coroinha e mesmo assim não consegui entrar no compasso. Também não sei dançar. Mas pediu-me Xico Bizerra pra ouvir as músicas do novo disco que está finalizando e, por escrito, lhe dar uma resposta.
Como sou bem mandado, ouvi tudo na condição de velho ouvinte de rádio e ali, Xico e o rádio me transportaram para além daquela serra de onde veio este caririzeiro elegante, porte de guerreiro gaulês, com esperança e sinceridade no olhar, a generosidade transbordando num jovem coração de poeta.
O “REINO ENCANTADO DO NOVO EXU” é o clarear do relâmpago, o ribombar do trovão e a sonora das cachoeiras descendo ladeira abaixo naquele colosso do Araripe, onde tudo deságua no Crato, a nave-mãe de Xico, esse caboclo chamado baião. É nesse “REINO ENCANTADO” que a gente vai acompanhando os passos do poeta nas trilhas dos “FORROBOXOTES” da vida, onde as suas canções nos dão asas de passarinho, para contemplarmos lá de cima a “linhazinha azulada” do seu Araripe.
Generosidade, poesia, melodia, tudo sertanejamente planejado, tudo generosamente dividido com os muitos amigos artistas, e cada um vai pintando, à sua maneira, mais um quadro desse mestre, onde todos nós somos retratados com tudo que temos de mais belo.
É assim que vejo (sempre) Xico Bizerra que não imita e não se parece com ninguém, só com ele mesmo. Deus certamente não se arrependeu, por tudo que lhe deu. A nós outros, resta-nos desejar-lhe vida longa, fazendo o bem e bem fazendo o que tem feito. Valeu poeta!
Esse é o último trabalho do Tacyo Carvalho, recém saido do forno.
Produzido e dirigido pelos irmãos Tacyo e Oclécio Carvalho, mais uma vez vemos um disco que foi gravado graças a iniciativa do próprio artista, pois as gravadoras não querem nem saber do nosso forró tradicional.
“O cantor e compositor Tácyo Carvalho, com esse disco espontou em todas as emissoras de rádio da capital do Rio de Janeiro e após. Foi para sua região ‘O Araripe’. Como o sucesso no Rio, o artista também desponta em todas as emissoras da região… Com a bela canção: ‘Patichuli’, a história dos namoros de antigamente…
Nesse disco ele foi acompanhado por grandes músicos: Severo do Acordeon, Anselmo Mazoni (músico de Alcione’, Cezinha (músico do Barão Vermelho),Tandó (músico de Benito di Paula)…
Aqui está outra grande obra do garotão do Ouricuri, trazendo muita felicidade pra os que sentem saudade da canção ‘Patichuli'”
Tácyo Carvalho – Estação do amor
1991 – CID
01 Forró da greguena da molesta (Tácyo Carvalho – Zé Mocó)
02 Ponta de rama (João Silva)
03 Chamego no corpo (Tácyo Carvalho – Laércio Alves)
04 Preta pretinha (Moraes Moreira – Galvão)
05 Quero ver você tinindo (Tácyo Carvalho – Raymundo Evangelista)
06 Patichuli (Tácyo Carvalho)
07 Ponto de encontro (Tácyo Carvalho – D. P. Gomes)
08 Estação do amor (Tácyo Carvalho – Joquinha Gonzaga)
09 Meu refrigerante (João Silva – Fátima Carícia)
10 Pout pourri do Gonzagão:
De Juazeiro a Crato (Luiz Gonzaga – Julinho)
Qué i mais eu? (Luiz Gonzaga – Miguel Lima)
Quero chá (José Marcolino – Luiz Gonzaga)
Orélia (Humberto Teixeira)
“Este LP tem a marca registrada do protesto, da liberdade. E tem em seu elenco, muito bem interpretado, alguns dos mitos da nossa música nordestina: Patativa do Assaré, Accioly Neto, amigos e parceiros de Tácyo Carvalho.
Também não falta a presença do grande João Silva, parceiro querido de Luiz Gonzaga,autor de mais de mil músicas. Para cumpir o seu destino, falta a esse LP apenas uma coisa: que escute com muito carinho…
Produção e arranjos: Severo do Acordeon e o maestro Anselmo Mazzoni.”
Tácyo Carvalho – Beija flor
1993 – Bras-som
01 É chumbo grosso (João Silva – Zé Mocó – J. Freitas)
02 Forró do pega pra capá (Tácyo Carvalho – Paulo Bob)
03 “Mello” e a meladeira (Patativa do Assaré – Tácyo Carvalho)
04 Xote do canário (Tácyo Carvalho – Telson)
05 Lamento de um nordestino (Patativa do Assaré)
06 Juliana (Tácyo Carvalho – Andréia – Accioly Neto)
07 Amor de filho (Tácyo Carvalho)
08 Beija flor (Tácyo Carvalho – Gebardo Moreira – Dauã)
09 Cê nasceu só pra mim (Severo)
10 Forró do F.F.F.R. (Tácyo Carvalho – Zé Mocó – Elias Lourenço)
“É o segundo trabalho do cantor e compositor Tácyo Carvalho, nesse disco o título dele é de uma do grande artista Djavan… o disco trás belas músicas assim como: ‘Canção para Peritas’, ‘Nordeste’, ‘Desolação e dor’, ‘Abra a Janela’, ‘Forró pra Gandaiá’…
O disco teve direção de Osmar Zan, que é filho do grande sanfoneiro Mario Zan (eterno). A produção e arranjos foi do Chico Guedes, grande baixista do artista Zé Ramalho…”
“Tá aqui outro grande trabalho do artista Tácyo Carvalho, garotão do Ouricuri”
Tácyo Carvalho – Ventos do norte
1989 – Brasidisc
01 Ventos do norte (Djavan)
02 Abelinha (Tácyo Carvalho de Oricurí)
03 Abra a janlea (Tácyo Carvalho de Oricurí e João Silva)
04 O sol brilhou (Tácyo Carvalho de Oricurí e Nilson Carvalho)
05 Canção para Péritas (Tácyo Carvalho de Oricurí)
06 Farol da barra (Tácyo Carvalho de Oricurí e Teixeira)
07 Forró do treme chão (Tácyo Carvalho de Oricurí)
08 Forró pra gandaiá (João Silva – Tácyo Carvalho de Oricurí – Geny)
09 Nordeste, desolação e dor (Tácyo Carvalho de Oricurí – Peterson)
10 Romeiro saliente (Tácyo Carvalho de Oricurí – Valber de Canindé – Dauá)
Participação especial de Aivan siqueira na faixa “Hoje eu sei” de Arcquilhias; e de Chiquinha gonzaga na faixa “Sapo afogado” de Tácyo Carvalho, V. Sobral e F. Gomes.
Tácyo Carvalho – O forrozeiro do Araripe
1995
01 Tic tac (Tácyo Carvalho)
02 Forró do malhadão (Tácyo Carvalho – Zé Mocó – Iranilson)
03 Na vaquejada (Tácyo Carvalho – Lili – J. Freitas)
04 Hoje eu sei (Arcquilhias)
05 Sapo afogado (Tácyo Carvalho – V. Sobral – F. Gomes)
06 Forró, verso e viola (Roberto Agra – Francisco Agra)
07 É chumbo grosso (João Silva -Zé Mocó – J. Freitas)
08 Xote do Canário (Tácyo Carvalho – Telson)
09 Forró de pega pra capá (Tácyo Carvalho – Paulo bob)
10 Forró do F.F.F.R. (Tácyo Carvalho – Zé Mocó – Elias Lourenço)
Essa é uma coletânea com as músicas lançadas em seus discos anteriores, participações especiais de Leninho, na faixa “Quem é que garante”; de Flávio Leandro, na faixa “Patichuli”; e de Flávio José na faixa “Baião vagamundo”.
Tacyo Carvalho – O melhor do forró pé de serra
2008
01 Cavalo do tempo (Xico Bizerra – Beto Hortiz)
02 Quem é que garante (Leninho)
03 Aprendi com o rei (João Silva)
04 Na sala de reboco (Xico Bizerra)
05 Meu velho amigo (Tacyo Carvalho de Ouricuri)
06 Fulo de canafista (Tacyo Carvalho)
07 Joia rara (Leninho – Flávio Leandro)
08 Triste sofrimento (Tácyo Carvalho)
09 Tu que mingambelá (Luiz Gonzaga)
10 A doida (Di Jesus)
11 Tempos de criança (Zé Marcolino)
12 Pout pourri: Xote
Xote do canário (Tacyo Carvalho)
Estação do amor (Tacyo Carvalho)
Voôu livre (Tacyo Carvalho – Vladimir)
Tororó de amor (Tacyo Carvalho – Zé Mocó)
13 Patichuli (Tacyo Carvalho)
14 Balance eu (Nestor de Holanda – Helena Gonzaga)
15 Gonzaga (Gonzaguinha)
16 Baião vagamundo (Xico Bizerra)
17 A sorte é cega (Luiz Guimarães)
18 Sanfona do povo (Luiz Guimarães – Luiz Gonzaga)
19 Pout pourri: Marcha junina
Êita coisa boa (João Silva – Zé Mocó)
Doeu (João Silva – Lili)
Vem pra roda, rodar (João Silva – Lili)
20 Amei a toa (Di Jesus)
Participação especial de Joquinha Gonzaga na faixa “Gonzaga” de autoria Gonzaguinha.
Tacyo Carvalho – Eu canto e ele fala
2001
01 voz – Luiz Gonzaga
02 Cintura fina (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
03 Amei a toa (Joquinha Gonzaga – João Silva)
04 Voz (Gonzagão)
05 Ai tem (João Silva – Zé Mocó)
06 A sorte é cega (Luiz Guimarães)
07 Gonzaga (Gonzaguinha)
08 Voz (Gonzaga)
09 Forró do rio (Tacyo Carvalho de Ouricuri – Chiquinha Gonzaga)
10 Maior rebú (Tacyo Carvalho de Ouricuri – Antonio Valber)
11 Meu velho amigo (Tacyo Carvalho de Ouricuri)
12 O menino e o mistério (Tacyo Carvalho de Ouricuri)
13 Paraíba (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)
14 Do lado que relampeia (Luiz Guimarães)
15 Sonho e saudade (Di Jesus)
16 Tu que me ingambelá (Luiz Gonzaga)
17 Xote de Bastião (Tacyo Carvalho de Ouricuri)
18 Uma pra mim uma pra tu (João Silva – Luiz Gonzaga)
19 Voz (Gonzagão)
20 Vai cair boi nas terras do Cariri (Tacyo Carvalho de Ouricuri)