Os Caçulas do Baião – Verde e amarelo

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É pessoal, tá chegando a hora, amanhã começa o tão esperado Festival Rootstock 2007, queria agradecer aqui aos djs Rick, Vinicius e Cacai que ao longo desse mês mostraram aqui um pouquinho do que vai rolar lá na festa. E lembrando que devido ao evento, não postaremos discos durante esse feriado, afinal ninguém é de ferro e vamos cair um pouco na farra também.

Escolhi então para a véspera um ótimo disco que não pode faltar na coleção de nenhum bom forrozeiro. Os Caçulas do baião. Peguei esse disco também esse final de semana, quando estava passeando com o Ivan lá pelo centro. Apesar da qualidade dele não estar 100%, ele me impressionou bastante.

Um disco com produção do pai de Oswaldinho do Acordeon, Pedro Sertanejo. Destaco nesse disco o xote “De que serve ser bonita” de autoria de Geová Arrais e “A volta da Asa Branca”, uma regravação do grande sucesso do Rei do Baião Luiz Gonzaga.

Os Caçulas do Baião – Verde e amarelo
Tropicana – 1973

01 – Meu sabiá cantou (Amaro Silva – Domingos Tenório)
02 – De que serve ser bonita (Geová Arrais)
03 – Três estados do Norte (Juarez Major – Domingos Tenório)
04 – Eu chorei tanto amor (Ismael Plata – Domingos Tenório)
05 – Adeus Lila Branca (Domingos Tenório – Juarez Major)
06 – Lei cobra choca (Feliciano da Paixão – Domingos Tenório)
07 – Na casa do Chico Fulô (Juarez Major – Zito Pereira)
08 – Briga de sanfona (Beba da Sanfona – Zito Pereira)
09 – A volta da Asa Branca (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
10 – A filha do Gabriel (Geová Arrais – Domingos Tenório)
11 – Menina nova (Kim de Oly – Zito Pereira)
12 – Verde e amarelo (Juarez Major – Zito Pereira)

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Azulão da Bahia – Tráz elas pra cá

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Quando falamos de Azulão, primeiramente todos pensam no Azulão de Caruaru, pois certamete ele foi mais divulgado e suas músicas são mais executadas pelos forrós do Brasil afora.

Porém temos também um outro Azulão, um pouco menos conhecido, mas com um trabalho de ótima qualidade também, se trata do Azulão da Bahia. Dele eu tenho dois discos, esse que posto hoje e um outro também lançado pela Tropicana.

Pesquisando sobre ele, conseguimos descobrir pouca coisa, o apelido todo mundo sabe, mas o nome, nem todo mundo. Tivemos contato com a Gleiciere, uma de suas netas e ela informou que o nome dele é Magno Ribeiro dos Santos.

Nesse disco duas faixas me chamam a atenção em especial, o “Oito do doze” de Zé Pequeno e Azulão da Bahia, e “Carimbó tá na moda”, de Joca de Castro e Isaias Freire.

Azulão da Bahia – Tráz elas pra cá
Tropicana – 1975

01. Trás elas pra cá (Lindolfo Barbosa – Zé Cobrinha)
02. Festa de reis (André Araújo – Zé Pequeno)
03. Vou a Bahia sambar (Florisvaldo Nunes – Zé Patamuté)
04. Adeus São Paulo (Azulão da Bahia – Zé Patamuté)
05. Vou pra Nazaré (Azulão da Bahia – Antonio José)
06. Pedaço de mulher (Lindolfo Barbosa – Julio César)
07. Eu não sou daqui (Zito de Souza – Alexandre Alves)
08. Minha Zabelê (adapt: Gervásio Horta)
09. Oito do doze (Zé Pequeno – Azulão da Bahia)
10. O boiadeiro (J. Luna – Azulão da Bahia)
11. Eu gosto dela (Kim de Oly – Azulão da Bahia)
12. Carimbó tá na moda (Joca de Castro – Isaias Freire)

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Zé Paraiba – Forró de latada

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Depois de algum tempo sem postar discos instrumentais hoje decidi voltar a postar um. Hoje o escolhido foi um álbum do Zé Paraiba, lançado em 1975 pela gravadora Tropicana.

Nesse disco encontramos diversas composições de Zé Paraíba. Mas também encontramos algumas faixas com outros compositores, como por exemplo na regravação de “Baião”, um grande sucesso de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

Zé Paraiba – Forró de latada
Tropicana – 1975

01. Baião (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
02. Baião em Cajazeiras (Zé Paraiba)
03. Forró alagoano (Pedro Sertanejo)
04. Passei no norte (Zé Paraiba)
05. Comigo é assim (Zito Borborema – Nito Canhete)
06. Forró de latada (Zé Paraiba)
07. Só danço com você (Benedito Nunes – Carlos Zandberg)
08. Norte e sul (Zé Paraiba)
09. Rei da sanfona (Zé Paraiba)
10. Arrasta-pé no norte (Zé Paraiba)
11. Quebra pau (Zé Paraiba)
12. Sanfoneiro bom (Zé Paraiba)

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Anastácia – Vamos xamegá

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Aproveitando ainda o embalo de sexta-feira passada, quando pude prestigiar um show da Anastácia, venho aqui publicar mais um disco dela.

Apesar de Anastácia ser uma excelente compositora, nesse disco ainda do começo de sua carreira encontramos poucas composições próprias, apenas 3. Mas nem por isso o disco deixa a desejar, encontramos aqui belas composições, como por exemplo, do grande sambista Riachão e do forrozeiro Elino Julião.

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Destaques nesse disco para música de sua autoria em parcecria com Dominguinhos, “Relembrando o Ceará” e “Assim não dá neném”, em parceria com J. Luna.

Anastácia – Vamos xamegá
Tropicana – 1972

01. Também vou botar pra quebrar (Anastácia – Italúcia)
02. Cada macaco em seu galho (Riachão)
03. Qui nem giló (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
04. Prece pra Vitalina (Francisco Anisio – Dolores Duran)
05. Brincadeira da mal gosto (Talismã)
06. Vamos xamegá (Dilson Dória – Elino Julião)
07. Relembrando o Ceará (Anastácia – Dominguinhos)
08. Pagode no sertão (Julio Ricardo – Venancio)
09. Vizinha impertinente (Olegário Mazza)
10. Na minha rede não (Elino Julião – J. Luna)
11. Uai uai (Venancio – Corumba)
12. Assim não dá nenem (Anastácia – J. Luna)

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Genival Lacerda – Ralador de côco (O bom)

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Já faz um bom tempo que eu estava querendo postar esse disco, nosso amigo DJ Ivan está aqui de prova. Faz quase um mês que ele já está pronto, só esperando a hora dele, mas eu não tinha coragem de postá-lo pois é um dos meus xodós.

Mas hoje está ai, um lindo disco do começo da carreira do Genival Lacerda. Naquela época, Genival tinha uma levada diferente da que o tornou conhecido nos dias de hoje.

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Hoje em dia Genival é conhecido por sua malícia e músicas de duplo sentido, mas no início ele cantava músicas com outros enfoques, sua levada característica era o côco. Escutem e vejam do que eu estou falando.

Genival Lacerda – Ralador de côco (O bom)
Tropicana – 1974

01. Desafio (Jacinto Silva – Graça Góis)
02. Canário cantador (Brito Lucena)
03. Eu vou cortar capim (Reginaldo Silva – Ivo Lopes)
04. Celina (Juarez Santiago – Genival Lacerda)
05. A historia do peixe Tuninha (Adapt: Genival Lacerda)
06. Ralador de côco (Iv Marins – Genival Lacerda)
07. Só ficou saudades (Adolfo da modinha – Juares Santiago)
08. Sertão em flor (Codó – Leone)
09. Levaram a mulher do Antonio (Luiz Boquinha)
10. Maria Nêga (Janduhy Finizola)
11. Catingueiro (Codó – Leone)
12. Longa convivência (Joca de Castro – Genival Lacerda)

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Marinalva – Poeira do caminho

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Como podemos perceber inclusive pelos discos postados no blog, a grande maioria de cantores de forró são homens, mas não podemos jamais esquecer das mulheres, que tem, apesar de em menor número, uma presença marcante.

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Podemos destacar como maiores expoentes do gênero Marinês, Anastácia e Carmélia Alves, entre outras. Porém existem diversas outras cantoras menos conhecidas.

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Hoje separei aqui um ótimo disco da cantora Marinalva. Lançado em 1974 pela gravadora Tropicana esse álbum mostra bem qual é o seu trabalho. Destaco em especial a faixa “O bom do xaxado” de autoria de Severino Cândido e Genival Lacerda.

Marinalva – Poeira do caminho
Tropicana – 1974

01. Enquanto há vida, há esperança (Antonio Penha – Wanderley Silva)
02. Não chore meu bem (Ademar – Marinalva)
03. Eu vim de longe (Joca de Castro – Genival Lacerda)
04. Pago bem (Ademar – Ary Monteiro)
05. Noite de São João (Severino Candido – Marinalva)
06. O bom do xaxado (Severino Candido – Genival Lacerda)
07. Começou a quermesse (Paulo Patrício)
08. Poeira do caminho (Joca de Castro – Genival Lacerda)
09. Cirandinha (Paulo Patrício)
10. Gostinho do amor (Italucia – Marinalva)
11. Se alguém falar (Lindolfo Barbosa – Sebastião Rodrigues)
12. Homenagem a Paraíba (Joca de Castro – Marinalva)

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Os caçulas do Baião – Tem côco caindo ai

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Mais um trio que sabemos pouco, pra não dizer quase nada.

Um balanço muito bom para se dançar, um xote e dois arrasta-pés, além dos maravilhosos baiões, justificando o nome do trio, além das duas instrumentais, pra encerrar com chave de ouro.

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Quem tiver informações sobre os Caçulas, por favor, nos envie.

Os caçulas do Baião – Tem côco caindo ai
1975 – Tropicana

01. Morena bela (Zito Pereira – Domingos Tenório)
02. Tem côco caindo ai (Esmael Plata – Domingos Tenório)
03. Alegria pra que (Esmael Plata – Domingos Tenório)
04. Trocando amor (Juarez Major – Zito Pereira)
05. Festa de vaquejada (Juarez Major – Zito Pereira)
06. Diga a ela (Amaro Silva – Domingos Tenório)
07. Que forró é esse (Esmael Plata – Domingos Tenório)
08. No norte é assim (Juarez Major – Zito Pereira)
09. De Cacimbinha pra Santana (Zito Pereira – Domingos Tenório)
10. Espalhando o pé (Béba da Sanfona – Domingos Tenório)
11. Leão do norte (Juarez Major – Zito Pereira)
12. Forró em Sanharó (Domingos Tenório – Béba sa Sanfona)

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Elias Alves – Adeus Guanabara

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Bom, cá estamos nós com mais um ótimo disco enviado pelo nosso amigo Conrado. A capa conseguimos com o DJ Alambique, depois de muito custo.

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Além de ser cantor, Elias Alves é também conhecido por suas composições. Grandes artistas como Genival Lacerda, Trio Juazeiro, Trio Sabiá, Trio Nortista, Trio Luar do Nordeste e Negrão dos Oito Baixos já gravaram músicas suas.

De gravações com sua voz, só tinhamos conhecimento até então das gravações em coletâneas como a “Quermesse”, e os “Fino do pau de sebo”. Esse disco para mim foi uma grande surpresa, pela sua qualidade. Depois pesquisando mais, descobri um outro disco, gravado em 1974 pela gravadora Tropicana, esse outro disco é o “Tenho que dar o meu recado”, se alguém também tiver notícias sobre esse disco, por favor, compartilhe conosco.

Elias Alves – Adeus Guanabara
1973 – Tropicana

01. Adeus Guanabara (Zé Pequeno – J. Luna)
02. Xote dos motoristas (Antônio José – Elias Alves)
03. Anice voltou (Antônio José – Castanheiro)
04. Côco no sereno (Elias Alves – Antônio José)
05. Franquesa (Elias Alves)
06. Vinte e quatro de junho (Zé Pequeno – Negrão dos 8 baixos)
07. Ai morena (Zé Pequeno – Elias Alves)
08. Saudade de Jacobina (Elias Alves)
09. Baião da saudade (Elias Alves – J. Luna)
10. Luar do meu sertão (Elias Alves)
11. Não vivo enganado (Raimundo Barbosa)
12. Nunca mais fecharei a porta (Antonio Pereira)

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Dominguinhos – Festa no sertão

De nome José Domingos de Moraes, nasceu em 12 de Fevereiro de 1941 na cidade de Garanhuns em Pernambuco. Começou cedo na vida da sanfona, aos 6 anos de idade já tocava com seus irmão em feiras e portas de hoteis, esse era o primeiro trio em que Dominguinhos, ainda conhecido como Nenê participaria, Os Três Pinguins.

Um ano depois, com sete anos de idade conheceu o rei Luiz Gonzaga, em um hotel onde tocava na porta. O rei ficou encantado com esse menino e falou que quando ele fosse para o rio era só o procurar, e isso aconteceu em 1954. Assim que chegou ao Rio e encontrou o rei, ganhou uma sanfona de presente.

Dominguinhos começou a gravar seus discos em 1965, a convite de Pedro Sertanejo, um dos pioneiros do forró aqui em São Paulo, que na época estava montando uma gravadora, a CantaGalo.

Nesse disco que postamos aqui agora Dominguinos mostra todo o seu virtuosismo na sanfona, em um disco todo instrumental.

Dominguinhos, Festa no sertão
Tropicana – 1973

01. Baião mimoso (Dominguinhos – Anastácia)
02. Esse é o forró (Dominguinhos – Anastácia)
03. Forró da pesada (Dominguinhos – Anastácia)
04. Toque esta outra vez (Dominguinhos – Anastácia)
05. Você queria tá ai (Dominguinhos – Anastácia)
06. Enigmático (Altamiro Carrilho)
07. Forró em Petrolina (Dominguinhos – Anastácia)
08. Essa é boa (Dominguinhos – Anastácia)
09. Amor estou voltando (Dominguinhos – Anastácia)
10. Festa no sertão (Dominguinhos – Anastácia)
11. Minha decisão (Dominguinhos – Anastácia)
12. Homenagem a Pixinguinha (Dominguinhos – Anastácia)

Para fazer o download desse disco, clique aqui.
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