Colaboração do Joca, o Rojão Stéreo, de Brasília – DF.
Raríssimo compacto duplo do Zé Raimundo. Não conseguimos identificar a autoria das músicas, pois essas informações não constam nem na contra capa e nem nos selos do disco, porém, tudo indica que as composições são próprias.
Gravado em Fortaleza – CE e lançado pelo, também muito raro, selo Sonfilm, um dos selos da Fábrica de discos Rozenblit.
Essa coletanea reune 15 sanfoneiros diferentes com o mesmo nome de “Zé”.
Com uma faixa de cada intérprete, são eles: Zé Béttio, Zé Piatã, Zé do Forró, Zé Sabino, Zé Paraíba, Zé Januário, Zé do Peba, Zé Raimundo, Zé Gonzaga, Zé Alagoano, Zé Pernambuco, Zé do Fole, Zé Severino, Zé Paraibano e Zé Cupido.
Coletânea – Luiz Gonzaga sua Simpatia e sua Sanfona
CD Center
01 – Até o Sol raiar (Zé Béttio) Zé Béttio
02 –
Asa Branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira) Zé Piatã
Mulher Rendeira (D.P. – Adapt. Roberto Stanganelli) Zé Piatã
03 – Respeita o Forró (Pedro Luiz Búbola) Zé do Forró
04 – Homenagem ao Rei Luiz Gonzaga (Roberto Stanganelli – Francisco Barreto) Zé Sabino
05 – Forró do Povo (Roberto Stanganelli – Zé Paraíba) Zé Paraíba
06 – Forró do Zé (Roberto Stanganelli) Zé Januário
07 – Xodozinmho (Roberto Stanganelli – Zé do Peba) Zé do Peba
08 – A Toca do Forró (Roberto Stanganelli – Zé Paraíba) Zé Raimundo
09 – Hoje tem Festa (Roberto Stanganelli) Zé Gonzaga
10 – Alagoinha (Roberto Stanganelli) Zé Alagoano
11 – Casinha pequenina (D.P. – Adapt. Roberto Stanganelli) Zé Pernambuco
12 – Puxando o Fole (Roberto Stanganelli) Zé do Fole
13 – Coração Amoroso (Roberto Stanganelli) Zé Severino
14 – Pé na Estrada (Roberto Stanganelli – Santana) Zé Paraibano
15 – Rapaz Boêmio (Roberto Stanganelli) Zé Cupido
A sanfona tornou-se obrigatória em qualquer forró que se preze, mas e antes dela, já havia forró?
Na china, 3000 anos antes de cristo, foi inventado um instrumento de sopro que gerava som a partir da vibração de palhetas, que é base do acordeon. Em 1829, na Europa, foi registrada a primeira patente do acordeon, daí em diante ele foi sendo aperfeiçoado aos poucos enquanto era produzido artesanalmente até que em 1872 nasce a primeira fábrica a Paolo Soprani, na Itália, para finalmente, em 1900, ser difundido pelo mundo.
Em 1947 surge a primeira fábrica brasileira de acordeões, a Todeschini. Foi nessa virada de século que o acordeon chegou definitivamente ao Brasil através da imigração italiana e alemã, e provando sua versatilidade, rapidamente adaptou-se aos ritmos locais.
No nordeste, tornou-se sinônimo de bom forró, ainda nas suas versões mais limitadas, porém muito mais complexos, o famoso “8 baixos”. No lado direito do acordeon encontra-se o teclado, com até quatro oitavas, e o campo de registros para timbres de diferentes instrumentos. O fole é responsável pela dinâmica e interpretação da música, através da sua abertura e fechamento.
No lado esquerdo encontram-se os botões, os baixos, que variam desde 2 para crianças até os profissionais de 120 baixos. Esses estão distribuídos de acordo com o círculo das quintas. O intervalo entre o baixo e o contrabaixo é de uma terça maior. Na diagonal os acordes apresentam-se nessa ordem: maior, menor, sétima e diminuta.
Há dois tipos de acordeon, o diatônico ou piano apresentado acima, e o cromático apresentando botões dos dois lados, sendo que no lado direito a disposição dos botões segue a ordem das escalas cromáticas.
Essa coletânea tem, além de grandes sucessos, as melhores músicas concebidas nos foles de 8 baixos. Execuções de Zé Raimundo, Edvaldo do acordeon, Os cabras do baião, Reginaldo Prieto, João Dias, Zezé Pereira, Zé Pereira, Zé Bicudo e Zé do Estado.
Coletânea – 20 Super sucessos – Fole de 8 a 80 baixos
1998 – Polydisc
01 – O sanfoneiro só tocava isso (Heraldo Lobo – Geraldo Madeiros)
02 – Pau de arara (Guio de Moraes – Luiz Gonzaga)
03 – Purtêra veia (Sebastião Martins)
04 – Forró na fazendinha (Assis Barros)
05 – Dengosa (Reginaldo Prieto – Abenildo Lucena)
06 – Forró no varandão (Sebastião Martins – Ivanildo Martins)
07 – Alegria do sertão (Raymundo Mundola)
08 – O tocador quer beber (João Dias – Ataíde Lira)
09 – Arrasta pé em Macaparana (Sebastião Martins)
10 – Não pise no meu calo (Raymundo Mundola)
11 – Forró em També (Sebastião Martins)
12 – Na casa de dona Rosinha (Zezé Pereira – Euclides Farias)
13 – Forró do Zé do Fole (Ernesto Pires)
14 – Mastigadinho danado (Zé bicudo – Sandro Rogério)
15 – Cavalo manco (Elias Salomão)
16 – Eu e Lourdinha no forró (Zé Pereira – Sandro Rogério)
17 – Arrasta pé no brejo (Elias Salomão)
18 – A feira de Caruaru (Onildo Almeida)
19 – Pagode em São Vicente (Sebastião Martins)
20 – Fim de festa (Zito Borborema)