O silêncio da Sanfona: Sivuca e sua Obra
Recebemos um texto do Cacai Nunes, músico, produtor artístico e cultural, pesquisador e fomentador do forró, residente em Brasília -DF. (Caricatura feita e publicada por Léo Martins, no seu blog, aliás, muito bom também)
A quem pertence a obra de um artista depois de sua morte?
Ao público que o consagrou ou aos herdeiros que deixou?
“O trabalho de resgate, os pesquisadores lembram, é fundamental, já que a memória de Sivuca está fragmentada. ‘Meu pai não teve a preocupação de ficar juntando nada. Só queria tocar. Tem disco que não se encontra em lugar algum do mundo. Se você não reedita, o que acontece? O artista morre de novo’, aponta Flávia, que, embora entristecida, ainda acredita no diálogo para resolver o imbróglio. ‘Isso não combina em nada com o jeito de ser do meu pai.’”(Trecho retirado do meio do texto)
Ele achou esse polêmico texto que fala sobre a disputa sobre os direitos autorais da obra do Sivuca, entre sua filha e sua esposa. Falando assim, parace um assunto besta, mas se olharmos mais de cima, veremos que é um problema que pode afetar qualquer artista, ou qualquer obra.
A matéria completa foi publicada no Jornal O Estado de São Paulo em 12/05/08 e pode ser lida no site do Ministério da Cultura ou no blog Acervo Origens, do nosso amigo Cacai Nunes.